quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Regresso




Novos posts brevemente.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

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O Vazio Enche-me a Cabeça de Nada.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Just Words ...

Entre palavras e vozes que cá dentro ecoam...
acompanhados ao ritmo de um batimento forte e constante... coração!
Ele é tambor para esta imponente força de continuar...
eu vou resistir, até ao dia em que darei o último suspiro...
deixando-me levar pelas almas do céu, e aí direi,
"eu fui este e fui capaz... ninguém a mim se igualou"...
serei sempre único... serei sempre eu.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Go back to sleep



A perfect circle - Counting bodies like sheep to the rhythm of war drums

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Echoes








Echoes !!!

.....!!!!




O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, anulou um encontro agendado com organizações não-governamentais de desenvolvimento, antes da cimeira do G20, para receber o futebolista Thierry Henry.

Para o Presidente da República, receber um futebolista é mais importante do que a situação de 3000 milhões de pobres nos países em desenvolvimento. É um sinal muito mau para a política de cooperação da França", indignou-se Jean-Louis Vielajus, presidente da Coordenação do Sul, que agrega as organizações não-governamentais (ONG) francesas de solidariedade internacional.
Nicolas Sarkozy presidiu ontem a uma reunião de trabalho sobre a derrota da equipa francesa de futebol com os ministros envolvidos, marcando a sua vontade de tomar em mãos o "dossier" do futebol francês.
In Público 24/06/2010

E a mente fechada é a minha =)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Noite


Dou por mim sentado na esplanada,
pensando em tudo,
pensando em nada...
Enquanto me perco nestes profundos pensamentos,
passa ao de leve na cara a aragem quente e abafada...
De uma noite escura que antecede a madrugada.
Oh! noite vadia, porque me invades com tamanha solidão?
Porque arrastas contigo tais pensamentos que não consigo dizer não?
Oh! noite vadia, és sombra onde meu corpo se refugia,
depois do que lá do cimo irradia.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dá-me a Mão..


Dá-me a mão,
vem comigo banhar-te na luz do sol,
enquanto o vento penetra suavemente entre os cabelos,
fazendo esquecer todos os flagelos...
Dá-me a mão e vem...
vem ver o horizonte e traçar rotas e destinos,
vem ver tudo o que a vista alcança,
numa réstia esperança,
deste meu triste fado...

domingo, 9 de maio de 2010

Um dia...


Queria poder ter um botão para me desligar de tudo e de todos...
Que me tirasse o que cá dentro da cabeça existe, que faz doer no coração.
Queria simplesmente fugir e não ter de pensar,
ir em procura da felicidade e de um sol que me aqueça,
enquanto espero pela aurora que na noite se destaca.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

...!

Deambulo pela rua perdido,
sem rumo nem sentido...
Tentando não dar asas às mágoas que por dentro vou sentindo...
Nem o vento as sopra,
nem o sol me aquece e consola...
Simplesmente vagueio na rua,
triste e enregelado até onde a alma me levar...

sábado, 24 de abril de 2010

Cárcere do meu pensamento



Insisto em escrever sobre o pensamento, sobre como me transforma, emociona e acaba a interferir com o meio que me rodeia. Estou sob o seu domínio, encarcerado no seu reino, esculpido na pele enraizado no meu coração.
Tento em vão libertar a mente, são constantes os momentos de solidão, estes que me levam a navegar neste mar irrisório, obliquo e sinuoso.


Um excerto de um texto :

"Sou guerreiro:
a minha espada é o amor,
o meu escudo é o humor,
o meu espaço é a coerência,
o meu texto é a liberdade. "
Chamalú Indio Quechua




Dedico este post á Liberdade, que tanto amo e prezo.

Fragmentos de um pensante figaro.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sensações



Perdura os pensamentos libertinos. Salpicados de especiarias, pintados a tons violeta e carmesim, toque suave a seda, fragância exótica e adocicada, tudo, acompanhado a piano e violino.
Mais pensamentos, um olhar vago pelo horizonte, um recordar constante....
Se fores capaz, fecha os olhos, abstrai-te do mundo, concentra-te e deixa-te envolver num turbilhão de sensações, imagina-te agua, vento, fogo, terra, liberta-te e encontra-te. Por fim desperta, flui como um pincel na tela virgem, a cor da vida.
A minha tela nem a metade vai....

Fragmentos de um pensante figaro

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sem Título

Procuro encontrar quem nunca vi...
Procuro encontrar quem nunca conheci...
Procuro encontrar a pessoa em ti...
Procuro encontrar alguém...talvez a mim!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Amigos para sempre

Usamo-los para tudo, usamo-los por tudo e por nada. Quando estamos à espera, quando estamos perdidos, quando estamos aborrecidos ou quando estamos contentes e queremos partilhar boas novidades. São despertadores e agendas. Leitores de música e computadores pessoais. Falamos com família e amigos, pagamos contas e vemos e-mails. Muito do nosso mundinho anda ali, concentrado naquele "aparelhómetro" mais pequeno que a palma da mão.

Os telemóveis chegaram há coisa de 17 anos e hoje questionamo-nos como era a vida sem eles. Gustavo Cardoso, sociólogo, chama-lhe "o ajudante privado nas tarefas do dia-a-dia" e, num estudo recente do Observatório de Comunicação (OberCom), concluiu que os jovens (principalmente as raparigas) destacam os telemóveis como o objecto sem o qual não conseguiriam viver, à frente da televisão e da Internet. Mas serão os únicos?

"Temos a roupa, os sapatos, em alguns casos relógios, mas quase sempre o telemóvel", comenta o sociólogo. Com ele "encontrámos uma forma de preencher os tempos de passagem entre espaços e alterámos o lugar da comunicação nas nossas vidas". Por outras palavras, cortámos as amarras do telefone fixo - da casa e do escritório - e passámos a comunicar telefonicamente quando nos dá jeito e vontade, seja enquanto pagamos as compras no supermercado ou no meio do trânsito.

Segundo o estudo do OberCom A Sociedade em Rede em Portugal 2008 - Apropriações do Telemóvel na Sociedade em Rede, cerca de 90 por cento dos portugueses têm telemóvel. Hoje, refere o estudo, a pergunta que se coloca já não é quem tem telemóvel, mas sim quem não tem. E aqui a resposta encaminha-nos maioritariamente para "pessoas de idade avançada, do sexo feminino, com pouca instrução e pertencentes ao grupo dos inactivos".

Evidentemente, há diferenças na forma como os grupos etários se relacionam com o telemóvel e o tipo de utilização que dele fazem. É conhecida a apetência dos jovens pelos SMS, mas a verdade é que muitos adultos se renderam a esta forma de comunicar, mais barata, e na qual as operadoras de telecomunicação tinham pouca fé quando foi lançada. Outros não dispensam a troca de e-mails ou a comodidade das comunicações de voz (que também colhe a preferência das camadas mais velhas da população). Há modalidades de comunicação para todos os gostos, idades e carteiras e contam-se pelos dedos os resistentes que, podendo tê-lo, descartam a possibilidade de usar o telemóvel.

Se nem toda a gente entrará em pânico perante um telemóvel sem saldo ou bateria, certamente são em maior número os que se sentem mais confortáveis com a ideia de contactar ou estar contactável à distância de um clique. Mas estaremos à beira da dependência?

Casos patológicos à parte, a verdade é que hoje o telemóvel "é incontornável" e se tornou um precioso instrumento de "coordenação de rotinas diárias", sejam pessoais (não é à toa que os familiares e amigos são apontados como os grandes destinatários das chamadas) ou profissionais, afirma Gustavo Cardoso. Para aqueles que vêem nesta relação tão íntima mais defeitos que virtudes, o especialista do OberCom não tem dúvidas de que o telemóvel "amplia a nossa capacidade de ser social", ou seja, aproxima-nos dos outros.

Uma realidade que, no caso dos jovens, é ainda mais evidente. E, por isso mesmo, o especialista alerta: no que toca aos mais novos, muitas vezes acusados de serem "telemoveldependentes", há que usar o bom senso e ter a sensibilidade bastante para perceber que "esta é a idade em que construímos com mais intensidade as nossas redes sociais". E nessa medida, "o telemóvel surge como um facilitador do relacionamento social".

Não há que enganar, os adolescentes vivem tudo com mais intensidade. "Nestas idades a necessidade de comunicar sobrepõe-se à etiqueta" e é por isso que o sociólogo sublinha a necessidade de "existirem regras claras" em espaços como as escolas, onde até agora tem havido "uma inabilidade de docentes e alunos" para negociar. "Fingir que as regras são conhecidas por todos ou ignorar que pode haver problemas é a melhor forma de estes acontecerem."

Até porque nisto, como na maioria das coisas, "aprende-se através da imitação". Se os pais querem crianças que não estejam permanentemente agarradas ao telemóvel como se dele dependessem as suas vidas devem dar o exemplo. "Ninguém pode conduzir e falar ao telemóvel em simultâneo sem esperar que os filhos não venham a considerar esse comportamento aceitável", avisa Gustavo Cardoso.

Regras de boa educação

Mas o sociólogo considera que, de uma forma geral, há regras de boa educação que são válidas para miúdos e graúdos e que os portugueses parecem ter "bem interiorizadas".

Não ligar em alturas impróprias - especialmente à hora das refeições - ou demasiado tardias; ser educado e cortês; desligar o telemóvel ou silenciá-lo em eventos públicos; evitar colocá-lo em cima da mesa das refeições e usar toques discretos são regras de boa educação, mas também "têm a ver com civismo, com a forma como nos relacionamos uns com os outros", destaca a especialista em assuntos de etiqueta e autora do livro Chique em todas as ocasiões, Vicky Fernandes. E para quem acha que é falta de educação manter conversas em tom demasiado alto em locais públicos, contrapõe: "Também não é bonito prestar atenção às conversas dos outros..."

Muitas vezes os telemóveis extravasam o seu carácter meramente utilitário e tornam-se objectos de afeição. A prova de que o telemóvel é mais do que um simples gadget é o facto de o personalizarmos para que fique mais à nossa imagem. Esforçamo-nos para lhe pôr um "papel de parede" que nos agrade, muitas vezes damo-nos ao trabalho (e despesa) de comprar um toque específico, enfeitamo-lo com penduricalhos ou "agasalhamo-lo" com uma bolsinha bonita.

E se um dia desaparecesse? Gustavo Cardoso não tem dúvidas: "Voltaríamos a funcionar sem ele, com ganhos e perdas, como em tudo na vida." Mas seria difícil, admite. "A questão é que encaramos sempre a história como um sucessivo patamar de melhorias. Por exemplo, poder contactar o 112 em qualquer altura é uma melhoria..."

Para os mais críticos das novas tecnologias, deixa uma nota: "Todos os estudos, em todo o mundo, demonstram que [com o uso das novas ferramentas de comunicação como o telemóvel ou as mensagens instantâneas na Internet] as pessoas não se isolam; comunicam mais, multiplicam contactos e exploram mais as suas capacidades sociais." Até porque, garante, continua a haver "uma regra de ouro nas sociedades: quando as coisas são mesmo importantes, as pessoas encontram-se face a face".

E se o estar sempre contactável é muitas vezes sinónimo de falta de privacidade, e mesmo de desconforto para quem partilha "à força" conversas alheias, não há que ter ilusões. Por mais olhares que se deitem sobre o assunto, uma coisa é clara: os telemóveis estão aí e vieram para ficar. E se nós podíamos viver sem eles? Como diz o anúncio, poder, podíamos. Mas não era a mesma coisa.


Fonte: www.publico.pt

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Salvador Dali






"Pegue-me, sou a droga; pegue-me, sou alucinógeno." Salvador Dali

"Toda a minha ambição, no plano pictórico, consiste em materializar com a fúria mais imperialista de precisão as imagens da irracionalidade concreta... que provisoriamente não são explicáveis, nem redutíveis pelos sistemas da intuição lógica, nem pelos mecanismos racionais". Salvador Dali